O que está acontecendo com o Game Pass?
Dados dos EUA (Circana/NPD):
- Crescimento de apenas 12% no último trimestre, puxado por Call of Duty no catálogo.
- Antes disso, mercado de assinaturas estava estagnado desde 2021.
- Números globais não divulgados: Microsoft não atualiza publicamente totais de assinantes desde 2022 (quando anunciou 25 milhões).
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Por que o crescimento desacelerou?
Saturação do mercado: EUA podem ter atingido teto de assinantes dispostos a pagar.
Falta de jogos “sistema-vendedor”: Starfield e Call of Duty ajudaram, mas não foram suficientes para acelerar crescimento.
Concorrência: Serviços como PS Plus Extra e Ubisoft+ dividem atenção dos jogadores.
O que diz o analista Mat Piscatella?
“Assinaturas não são o futuro dos games (mas podem continuar sendo parte dele).”
“O salto de 12% veio majoritariamente da inclusão de Call of Duty – sem isso, o crescimento seria quase plano.”
E fora dos EUA?
Situação incerta:
- Mercados como América Latina e Ásia têm potencial, mas enfrentam barreiras (preço, catálogo local).
- Game Pass Core (substituiu o Live Gold) pode atrair mais jogadores casuais.
O que a Microsoft pode fazer?
Expandir para mobile/cloud: Parcerias com nuvem e jogos via navegador.
Apostar em exclusivos day-one: Indiana Jones, Gears 6 e próximos RPGs da Bethesda.
Rever preços: Reajustes recentes (como o aumento do Ultimate) podem afastar usuários.
Game Pass está em crise?
Não tão rápido:
- Serviço ainda é carro-chefe da estratégia Xbox.
- Microsoft investe pesado em aquisições (Activision Blizzard) para reforçar catálogo.
- Mas precisa inovar para evitar estagnação global.
Fique de olho: Próximo relatório financeiro da Microsoft (julho/2024) pode trazer indícios sobre saúde do serviço.
Fonte: Mat Piscatella (Circana/NPD) / Análise de mercado.