Desde o anúncio de Pokémon Scarlet e Violet, a franquia entrou de vez na discussão sobre jogos de mundo aberto. A ideia de poder explorar livremente agradou muitos fãs, mas também trouxe críticas sobre desempenho, ritmo de progressão e até sobre a própria identidade da série. Agora, com Pokémon Legends: Z-A, a Game Freak segue por outro caminho: em vez de expandir ainda mais o mapa, a nova aposta será explorar a fundo uma única cidade, Lumiose City.
Lumiose como palco principal
O jogo se passa inteiramente em Lumiose City, o coração da região de Kalos. Ao contrário de Scarlet e Violet, não teremos liberdade total para andar por vastos campos e rotas. Em vez disso, a cidade foi dividida em zonas específicas, cada uma dedicada a uma atividade:
- Wild Zones: áreas espalhadas pela cidade onde é possível encontrar e capturar Pokémon. Entrar nelas é opcional, mas uma vez dentro, prepare-se — alguns Pokémon partem para o ataque sem hesitar.
- Battle Royale Zone: disponível apenas à noite, essa área coloca treinadores em um torneio urbano, onde qualquer batalha pode começar a qualquer momento.
Essa estrutura lembra o “alto risco” dos jogos clássicos, em que entrar na grama alta significava estar pronto para enfrentar o desconhecido.
Menos dispersão, mais foco
O ponto central da experiência em Z-A é a clareza de fluxo: em vez de vagar sem rumo pelo mapa, o jogador escolhe quando e onde se arriscar. Isso pode deixar o jogo mais dinâmico e menos sobrecarregado, evitando um dos problemas de Scarlet e Violet — a sensação de vazio em certas áreas abertas.
Além disso, o foco em uma única cidade permite à Game Freak trabalhar detalhes visuais, mecânicas e narrativa de forma mais concentrada. Lumiose pode se tornar o cenário urbano mais vivo da franquia até hoje.
Um passo atrás ou uma evolução?
A ausência do mundo aberto pode decepcionar parte da comunidade que sonhava com um Pokémon no estilo de Breath of the Wild. Porém, Legends: Z-A parece estar trilhando outro caminho: o de experimentar novos formatos sem se prender ao debate linear versus aberto.
Com isso, o jogo pode acabar entregando uma experiência mais equilibrada, rica em desafios e menos dependente do tamanho do mapa.
Fonte: ComicBook
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