Do Fiasco da Liga da Justiça à Ascensão da Legião dos Super-Pets no Novo DCU

No cinema, os super-heróis sempre funcionaram melhor em equipe. A primeira vez que os Vingadores se reuniram no MCU foi um marco, abrindo caminho para anos de sucesso da Marvel. A Warner e a DC, de olho nesse fenômeno, tentaram correr atrás do prejuízo: lançaram O Homem de Aço (2013) e, sem dar tempo para respirar, já emendaram Batman v Superman: A Origem da Justiça (2016), colocando os três maiores heróis da editora juntos pela primeira vez nas telonas.

Mas a pressa cobrou seu preço. Batman v Superman dividiu público e crítica, e Liga da Justiça (2017) acabou sendo o golpe final em um universo cinematográfico que nasceu sem a mesma base sólida do concorrente.

Hoje, com James Gunn no comando, o DC Universe (DCU) promete uma abordagem diferente: planejamento, paciência e, acima de tudo, criatividade. Isso significa que provavelmente vai demorar até vermos a trindade (Superman, Batman e Mulher-Maravilha) reunida novamente. Porém, Gunn já está plantando as sementes de outra equipe — e das mais improváveis: a Legião dos Super-Pets.

Peacemaker e a nova lógica do DCU

Na segunda temporada de Peacemaker, a série é reposicionada como parte oficial do novo DCU, sem longas explicações. A trama continua acompanhando o anti-herói vivido por John Cena, agora em uma jornada bizarra que envolve dimensões alternativas e, claro, seu inseparável companheiro Eagly, a águia que virou um dos mascotes mais carismáticos da franquia.

Entre portais misteriosos e alienígenas indiferentes, o destaque vai para a conexão entre Eagly e outros personagens animais do universo DC. Essa ligação abre espaço para algo maior: a formação da Legião dos Super-Pets.

Krypto, Eagly e a força dos mascotes

Enquanto Peacemaker lida com suas loucuras, o Superman do DCU já apresentou o público ao seu cão superpoderoso, Krypto, no filme de 2025. Só que o cachorro de capa vermelha tem uma tendência de se meter em mais encrenca do que deveria — e talvez encontre em Eagly um parceiro à altura.

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Dois animais sozinhos não formam uma equipe, mas se abrirem a porta para recrutar outros, o cenário fica interessante:

  • Ace, o Bat-Cão: parceiro canino do Batman que já teve papel em HQs e animações.
  • Detetive Chimp: um chimpanzé detetive com intelecto genial e talento para resolver mistérios.

Não seria a formação mais poderosa do mundo, mas certamente uma das mais carismáticas.

A disputa com a Justice Gang

Enquanto isso, o DCU já apresenta outro time em formação: a Justice Gang, organizada pelo bilionário Maxwell Lord, que recruta Guy Gardner, Mister Terrific e Hawkgirl. Essa equipe surge como uma espécie de versão corporativa da Liga da Justiça, com um viés questionável de “privatizar a paz mundial”.

Mas a pouca confiança da Justice Gang pode abrir espaço para a Legião dos Super-Pets roubar os holofotes. Afinal, quem não gosta de animais? E no universo dos super-heróis, popularidade conta muito.

A coragem de ser diferente

Se a Marvel criou uma sensação global com um guaxinim falante e uma árvore de três palavras (Rocket e Groot), por que a DC não poderia fazer o mesmo com um cão kryptoniano, uma águia patriótica e um chimpanzé detetive?

O DCU de James Gunn parece disposto a ousar, e trazer os Super-Pets para o centro da narrativa pode ser uma jogada arriscada — mas também genial.

Conclusão

De um passado marcado pela pressa em montar a Liga da Justiça, a DC parece ter aprendido que universos compartilhados precisam de tempo para crescer. E nesse novo momento, não é apenas a tríade de heróis clássicos que tem espaço. Quem sabe, antes mesmo de vermos Superman, Batman e Mulher-Maravilha juntos, sejamos apresentados a uma equipe inesperada que promete arrancar sorrisos do público: a Legião dos Super-Pets.

Fonte: ComicBook

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