A espera acabou: “Avatar: Fogo e Cinzas”, terceiro filme da saga de James Cameron, estreia nesta quinta-feira (18) nos cinemas do mundo todo. Mas não é só a parte visual que chama atenção — a trilha sonora virou um projeto quase tão grande quanto o próprio filme.
E quando falamos grande, é grande mesmo.
Uma trilha de 7 anos (e quase 2 mil páginas de música)
O responsável pela música é Simon Franglen, que assumiu a missão após a morte do lendário James Horner. Segundo o próprio compositor, o trabalho levou 7 anos e resultou em 1.907 páginas de partitura orquestral.
Pra ter ideia do nível de loucura:
👉 a última música foi entregue cinco dias antes do filme ser finalizado.
James Cameron acompanhou tudo de perto, exigindo que a trilha não fosse só bonita, mas parte da narrativa.
Pandora ficou mais sombria — e a música acompanha
Diferente dos filmes anteriores, Fogo e Cinzas tem um clima bem mais pesado. A história gira em torno do luto de Jake Sully e Neytiri após a morte do filho, Neteyam.
Franglen explicou que usou dissonância musical — basicamente sons que “não se encaixam” — para representar o afastamento emocional do casal.
Em outras palavras:
a trilha foi feita pra deixar o espectador desconfortável.
Miley Cyrus e Zoe Saldaña entram no jogo
Dois nomes chamam atenção no álbum:
Miley Cyrus canta “Dream As One”, música que já aparece como forte candidata ao Oscar 2026 de Melhor Canção Original.
Zoe Saldaña, a Neytiri, fecha o álbum com “The Future and The Past”, cantada em Na’vi, a língua do filme.
Sim, a protagonista canta no próprio idioma alienígena.
Trilha sonora já está disponível nas plataformas
O álbum completo já pode ser ouvido no Spotify, Apple Music e afins. No total, são 41 faixas, cobrindo desde cenas íntimas até batalhas gigantescas em Pandora.
A ideia é clara:
Avatar não quer só ser visto — quer ser sentido.
O que isso mostra?
Avatar 3 deixa claro que James Cameron não está fazendo “mais um blockbuster”. O cara trata música como investimento narrativo, algo que sustenta emoção, personagem e imersão.
Se o filme vai bater recordes? A bilheteria vai responder.
Mas uma coisa é certa: sonoramente, Pandora nunca foi tão ambiciosa.
Via: Ei Nerd


