Battlefield: Entenda toda a saga; Da Segunda Guerra Mundial à Nova Geração

Poucas franquias de jogos conseguem atravessar décadas mantendo relevância, inovação e uma base de fãs apaixonada. Battlefield, série da Electronic Arts desenvolvida pela DICE, é um desses nomes. Desde sua estreia em 2002, a saga se tornou sinônimo de combates em larga escala, mapas gigantescos, veículos de guerra e batalhas multiplayer que mudaram o gênero FPS para sempre.

Ao longo de mais de 20 anos, Battlefield passou por altos e baixos, explorou diferentes períodos históricos e, mesmo enfrentando concorrentes de peso como Call of Duty, deixou sua marca na indústria dos games.

A seguir, vamos revisitar toda a trajetória da franquia, jogo a jogo, analisando sua evolução, curiosidades e o legado que deixou.

Battlefield 1942 (2002) – A revolução multiplayer

O início de tudo. Lançado em setembro de 2002, Battlefield 1942 se passava na Segunda Guerra Mundial e já apresentava aquilo que se tornaria a marca registrada da série: mapas enormes, veículos controláveis (tanques, aviões e navios) e o foco no combate multiplayer em larga escala.

O jogo permitia até 64 jogadores online, algo inovador para a época. Cenários icônicos como El Alamein e Wake Island se tornaram lendários. Foi um divisor de águas, estabelecendo um novo padrão para os FPS.

Battlefield Vietnam (2004) – A guerra na selva

Dois anos depois, a DICE trouxe uma ambientação diferente: a Guerra do Vietnã. Com helicópteros, selvas densas e músicas licenciadas dos anos 60 tocando em rádios de veículos, o jogo trouxe uma atmosfera única.

Apesar de não ser tão revolucionário quanto seu antecessor, consolidou a ideia de que Battlefield poderia explorar diversos conflitos históricos sem perder sua identidade.

Battlefield 2 (2005) – A guerra moderna

Battlefield 2 foi um marco. Pela primeira vez, a franquia deixava os conflitos históricos para retratar guerras modernas, com exércitos fictícios inspirados em potências mundiais.

A introdução do sistema de classes refinado, ranks persistentes e unlocks permanentes deram um senso de progressão viciante. Também trouxe a figura do Commander, um jogador com visão tática do campo de batalha, responsável por dar ordens, enviar suprimentos e coordenar ataques aéreos.

Foi um sucesso absoluto e é lembrado até hoje como um dos melhores da franquia.

Battlefield 2142 (2006) – O salto para o futuro

A DICE arriscou e levou a série para o futuro. Battlefield 2142 apresentava uma guerra futurista entre grandes coalizões globais, com robôs de combate, drones e até mechas.

A grande novidade foi o modo Titan, em que cada equipe precisava destruir a nave-mãe inimiga após desativar seus escudos, criando batalhas aéreas e terrestres simultâneas. Apesar de nichado, o jogo conquistou uma base fiel de fãs.

Battlefield: Bad Company (2008) – O humor e a campanha

Até então, Battlefield era conhecido quase exclusivamente pelo multiplayer. Mas com Bad Company, a DICE trouxe uma campanha single player cheia de humor, personagens carismáticos e diálogos memoráveis.

O grupo de soldados desajustados ficou marcado, mas a grande revolução veio com a destruição de cenários em tempo real, graças ao motor Frostbite. Casas inteiras podiam ser demolidas, algo que mudaria para sempre a franquia.

Battlefield: Bad Company 2 (2010) – O favorito dos fãs

Considerado por muitos o melhor jogo da saga, Bad Company 2 refinou tudo o que o primeiro havia introduzido. A destruição era ainda mais realista, o multiplayer era equilibrado e viciante, e a campanha mantinha o humor afiado.

Foi também um dos primeiros Battlefield a competir diretamente com Call of Duty em popularidade, especialmente no Xbox 360 e PlayStation 3.

Battlefield 3 (2011) – A era Frostbite 2

Com gráficos revolucionários para a época, Battlefield 3 foi um salto gigantesco em realismo visual. A campanha era cinematográfica, mas foi no multiplayer que brilhou: mapas como Caspian Border e Operation Metro ainda são lembrados.

O jogo vendeu mais de 15 milhões de cópias e consolidou Battlefield como rival direto de Call of Duty na geração do PS3 e Xbox 360.

Battlefield 4 (2013) – O caos e a polêmica

Lançado com muito hype, Battlefield 4 trouxe o conceito de Levolution, em que cenários inteiros mudavam durante a partida — prédios desabando, represas se rompendo, navios encalhando.

Apesar do conceito incrível, o jogo sofreu com inúmeros bugs e servidores instáveis no lançamento, o que prejudicou sua reputação. Com o tempo, porém, foi ajustado e hoje é lembrado com carinho.

Battlefield Hardline (2015) – A polícia contra o crime

Um spin-off ousado, Hardline abandonou o cenário militar e apostou em combates entre policiais e criminosos. Tinha modos como assaltos a bancos e perseguições de carro.

Apesar da proposta interessante, não agradou aos fãs tradicionais. Foi considerado um dos pontos mais fracos da série.

Battlefield 1 (2016) – A Primeira Guerra Mundial

Em uma jogada inesperada, a DICE levou a franquia para a Primeira Guerra Mundial. Com gráficos impressionantes e batalhas brutais, Battlefield 1 foi um sucesso absoluto.

O multiplayer trouxe armas históricas, cavalos e cenários devastados pela guerra. A campanha, dividida em várias histórias de soldados diferentes, emocionou jogadores e mostrou a brutalidade do conflito.

Battlefield V (2018) – O retorno à Segunda Guerra

Seguindo a linha histórica, Battlefield V voltou à Segunda Guerra Mundial. Porém, o lançamento foi conturbado, com críticas à falta de conteúdo e decisões de marketing mal recebidas.

Apesar disso, com atualizações posteriores, o jogo ganhou uma base sólida de fãs, principalmente pelo realismo gráfico e a jogabilidade refinada.

Battlefield 2042 (2021) – A decepção

O mais recente título da série tentou repetir o sucesso futurista de 2142, mas falhou. Battlefield 2042 chegou repleto de bugs, sem campanha single player e com decisões de design polêmicas, como especialistas em vez de classes tradicionais.

Apesar das atualizações e correções, o jogo nunca se recuperou totalmente da má recepção inicial, deixando a franquia em uma encruzilhada.

O legado de Battlefield

Mesmo com altos e baixos, Battlefield continua sendo uma das séries mais importantes do gênero FPS. Sua capacidade de criar batalhas épicas com dezenas de jogadores, veículos e cenários destrutíveis é única.

Com rumores de novos projetos em andamento, a comunidade ainda tem esperança de que a franquia volte ao seu auge. Afinal, poucos jogos conseguem replicar a sensação de estar em um campo de batalha vivo, caótico e imprevisível como Battlefield.

Instagram

Leia mais: Counter Strike: Astralis anuncia o retorno de Magisk após quatro anos

Como associado da Amazon, posso ganhar comissões pelas compras qualificadas.

Ofertas do Dia Até 50% OFF Ver agora
plugins premium WordPress