O Gemini, IA generativa do Google, recebeu nesta terça-feira (4) a aguardada função “Deep Research” no Android. Anunciado em agosto de 2024, esse recurso representa um dos primeiros passos da empresa na criação de inteligências artificiais agênticas, capazes de conduzir pesquisas aprofundadas de forma autônoma.
O “Deep Research” segue a mesma lógica de ferramentas como “Refletir”, do ChatGPT, e “DeepThink”, do DeepSeek. Quando ativado, o modelo da Google realiza uma análise detalhada do tema solicitado, buscando informações na web, explorando tópicos relacionados e sintetizando os principais achados em uma resposta mais aprofundada.
A funcionalidade está disponível exclusivamente para assinantes do Gemini Advanced, ou seja, trata-se de um recurso pago. O modelo utilizado é identificado como “1.5 Pro with Deep Research”, conforme revelado pelo site 9to5Google.
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Como funciona o Deep Research?
Após ativar a função, o usuário pode inserir um prompt em formato de texto digitado ou transcrito. No entanto, não há suporte para entrada de imagens ou vídeos capturados pela câmera ou armazenados na galeria.
Diferente de respostas instantâneas, o “Deep Research” pode levar de 5 a 10 minutos para gerar um retorno — e, em solicitações mais complexas, esse tempo pode ser ainda maior. Como benefício, o resultado pode ser facilmente exportado para o Google Docs.
Limitações do recurso
Assim como na versão para PC, a nova função tem limitações de uso diário e de quantidade de pesquisas simultâneas. O Gemini notifica o usuário caso ele esteja próximo do limite de interações permitidas.
Embora tenha sido lançado no Android somente agora, o “Deep Research” já estava disponível para PC desde dezembro de 2024. No momento, ainda não há previsão para a chegada do recurso ao aplicativo para iPhone.
Fonte: Tecmundo
