A quarta temporada de The Witcher resolveu brincar com o coração dos fãs. Depois de um bom tempo fora de cena, Vesemir — mentor, figura paterna e basicamente o “pai adotivo” de Geralt de Rívia — reaparece… só pra morrer poucos minutos depois. Sim, é isso mesmo. Voltou só pra sofrer.
Agora interpretado por Peter Mullan (substituindo Kim Bodnia), Vesemir é morto de forma brutal pelo supermago Vilgefortz de Roggeveen no episódio 6, chamado ironicamente de “Crepúsculo do Lobo”. Até aqui, uma das mortes mais pesadas de toda a série da Netflix.
O impacto da morte de Vesemir
Em entrevista à Variety, a showrunner Lauren Schmidt-Hissrich explicou que essa morte muda completamente o rumo de Geralt (agora vivido por Liam Hemsworth, no lugar de Henry Cavill).
Segundo ela, Geralt perde ali sua última referência de “pai” — e isso o empurra de vez para assumir esse papel na vida de Ciri (Freya Allan).
“Ele perdeu o pai agora e está sendo pressionado a ser pai de Ciri, algo que ele nunca imaginou para si”, explicou a showrunner.
Em outras palavras: Geralt troca o sonho de ser o bruxão solitário, cavaleiro errante e durão, pelo combo completo de família, responsabilidade e trauma emocional.
Mas isso não acontece no material original…
E aqui vem o detalhe que deixou muitos fãs confusos (e revoltados):
- Nos livros, Vesemir continua vivo.
- Em The Witcher 3, ele morre sim — mas de forma heroica, na Batalha de Kaer Morhen.
- Na série da Netflix, ele morre antes, de forma inesperada e sem direito a despedida digna.
Ou seja: a Netflix pegou o roteiro, olhou pro cânone e disse “vamos fazer diferente”.
Choque, polêmica e divisão de fãs
A decisão reforça algo que a série já vem deixando claro há tempos: The Witcher da Netflix segue seu próprio caminho, mesmo que isso custe alguns personagens queridos no processo.
Via: Cinetotal


