Diretor do Superman revela as origens do Sr. Bonito

Nicholas Hoult vive um Lex Luthor que parece mais um Steve Jobs obcecado por aliens. Só que, em vez de iPhones, ele cria clones bizarros e monstros interdimensionais.

Lex Luthor não quer dominar o mundo. Ele quer salvá-lo.
Só que, para isso, ele precisa destruir o homem mais poderoso do planeta: o Superman.

No novo filme do DCU, dirigido por James Gunn, o arquivilão de Metrópolis não é apenas um careca megalomaníaco com planos genéricos de dominação global. Segundo o próprio Gunn, Luthor é um “feiticeiro da ciência” — alguém que acredita, profundamente, que a humanidade está condenada caso continue sob a sombra de um alienígena vestido com cueca por cima da calça.

E é aí que tudo começa a escalar de forma insana.

Um vilão que odeia por amor (à humanidade)

Interpretado por Nicholas Hoult, o novo Lex é movido por algo mais perigoso que raiva: convicção moral.
Para ele, o Superman é uma ameaça existencial. Não porque seja mal, mas porque é perfeito demais para ser confiável.

“Ele acredita que os humanos deveriam comandar seu próprio destino, sem depender de um salvador alienígena”, disse Hoult.
“Ele vê o mundo rendido a uma criatura que pode esmagá-los com um piscar de olhos — e isso o envenena por dentro.”

Esse Lex Luthor é o tipo de vilão que não grita. Ele discursa com calma. Pensa em sistemas, manipula mídia, financia armas com o mesmo zelo de um cientista que busca a cura para uma epidemia.
Só que, nesse caso, a epidemia é azul e vermelha e voa.


DNA de Krypton, clones deformados e monstros sentimentais

Em sua busca para superar o Último Filho de Krypton, Luthor mergulha num projeto genético obscuro.
Ele vasculha o solo dos campos de batalha, recolhendo tudo o que puder — até encontrar um fio de cabelo do Superman.

Dessa relíquia kryptoniana nasce Ultraman, um clone imperfeito e instável, mas extremamente poderoso. Um reflexo distorcido do herói, capaz de provocar o caos que Lex acredita ser necessário para “despertar” a humanidade da sua dependência pelo ídolo voador.

Mas isso não é tudo.

James Gunn revelou que o experimento mais antigo de Lex é ainda mais bizarro.
Aos 12 anos, Luthor criou em um tubo de ensaio um ser chamado Mr. Handsome. Um projeto genético malformado, quase um monstro, mas que Lex mantém até hoje.
Na sua mesa, há uma foto dos dois. Um raro símbolo de afeto num coração dominado pela lógica.

Uma trama onde tudo já começou antes do primeiro minuto

O filme começa três anos após o Superman já ter se revelado ao mundo.
Ou seja, esqueça longas explicações de origem: você entra no meio da guerra, como um civil no epicentro de um furacão.

A cidade já foi atacada. O governo já tem opinião formada. Os metahumanos já escolheram lados.
Lex já está no jogo — e está ganhando terreno.

Entre os personagens que surgem nesse universo vivo estão a Engineer (María Gabriela de Faría) e um kaiju colossal que ataca a cidade por meio de uma fenda interdimensional.
Nada disso é gratuito: tudo está conectado ao plano-mestre de Luthor, e à forma como ele enxerga a evolução humana.

Um vilão que acredita que está certo — e talvez esteja

“O que mais me atraiu nesse Lex foi justamente isso: ele não é mal. Ele é lógico, frio, até racional”, disse Hoult.
“Você não precisa concordar com ele, mas dá pra entender por que ele pensa assim.”

E esse talvez seja o grande diferencial dessa nova fase da DC.

Não basta ter vilões caricatos. O público moderno quer conflito moral, quer duvidar de si mesmo, quer ser desafiado a pensar:
“Será que o Luthor está mesmo errado?”

James Gunn sabe disso. E está criando não apenas um novo universo, mas uma arena de ideias, onde cada batalha tem implicações políticas, éticas e filosóficas.

Quando estreia?

O novo Superman estreia em 11 de julho de 2026.
Mas o hype já começou.
E se depender da genialidade distorcida de Lex Luthor, a guerra entre ciência e esperança está apenas começando.

plugins premium WordPress